Em 1766 John Spillsbury cria os primeiros puzzles com o objetivo de ensinar geografia chamando-lhe “mapas dissecados”. Tratavam-se de mapas em madeira cortados em peças onde geralmente cada país era uma peça.

A ideia fez sucesso e o geógrafo britânico lançou oito mapas: Mundo, Europa, Ásia, África, América, Inglaterra e País de Gales, Irlanda e Escócia.

Desde então os puzzles espalharam-se por todo o mundo e nos anos 30 chegaram mesmo a a vender-se cerca de 10 milhões por semana nos Estados Unidos, por consequência da Grande Depressão e da necessidade de abstração dos problemas por ela causados. As peças foram desenvolvidas para encaixarem de forma perfeita, surgiram os puzzles em cartão e as imagens multiplicaram-se abrangendo todo o tipo de temas.

O puzzle mais tradicional é um passatempo perfeito de paciência e atenção que se mantém há décadas e décadas com o mesmo tipo de formato: várias peças em cartão que todas juntas formam uma imagem – a magia da simplicidade.

Quem os costuma fazer sabe que um puzzle nos transporta para um lugar sem tempo onde as horas passam e não se dá por isso – um puzzle é uma viagem, é um momento terapêutico de relaxamento e treino da mente a sós ou em família, para qualquer idade, em qualquer altura, sem nunca passar de prazo.

É por esta simplicidade tão boa que sim, deve haver um dia para os comemorar – 29 de Janeiro é o Dia Mundial do Puzzle!

Vamos comemorar! Deixemos os ecrãs em segundo plano ou ponhamos um bom podcast a dar e dediquemo-nos a treinar a nossa paciência, a nossa memória visual, a capacidade de sequenciação, a nossa mente longe dos problemas do dia-a-dia.

Celebremos os puzzles encaixando peça a peça com paciência e inundando as redes sociais com fotos para partilharmos este vício tão bom com os outros utilizando o hastag #diamundialdopuzzle2022